quinta-feira, 22 de novembro de 2012
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Técnicas de baixo: Exercícios para tocar Slap
Buenas, neste artigo vamos disponibilizar vários exercícios para tocar slap, mas antes vamos fazer uma abordagem sobre o slap. Bem, a intenção percussiva do slap obriga o baixista a trabalhar de forma bastante precisa. Na maioria das situações, as notas são tocadas com intenção em staccato, ou seja, não podem soar de forma alguma por mais tempo do que sua duração exata. Nesta técnica, uma idéia muito explorada é o abafamento das :cordas com a mão esquerda sobre o braço do instrumento, propiciando maior controle sobre as divisões de cada pulsação definida pelo metrônomo.
Primeiramente, ligue o aparelho e o ouça por um tempo. Comece a praticar os exercícios após marcar o tempo por aproximadamente quatro compassos. Durante a execução, siga o beat com a perna para acompanhar o click do metrônomo, deixando o corpo mais acostumado a ele. Não se esqueça de fazer aquecimentos, interpretando thumbs na corda Mi em serninimas e abafando as demais com a mão esquerda. Inicie as atividades após realizar esse processo por cerca de dois minutos.
Estudando todos os dias, você sentirá com o tempo uma considerável evolução em sua técnica de slap. Além disso, ficará bem mais fácil fazer as divisões rítmicas, o que vai levá-lo a tocar com bastante precisão.
Os melhores bateristas do rock de todos os tempos
37. John Densmore

Vou começar a lista com um número ímpar, para quebrar esse paradigma. John Densmore era o baterista do The Doors, e isso por si só já seria o suficiente para merecer um grande respeito por parte de todos nós. Seus pontos fortes eram o feeling e a criatividade. Nem toda nota era tocada no tempo certo, mas isso era um dos fatores que o tornou tão bom.
Banda/Grupo: The Doors
36. Sandy Nelson

Sandy Nelson foi um baterista dos anos 50, e é um cara que inspirou uma geração de bateristas. Seu estilo fluente e marcante soa muito bem até mesmo nos dias de hoje. Sua carreira basicamente foi solo.
Banda/Grupo: Carreira Solo
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
A utilização dos Tons e Semitons no sistema musical
Tons e Semitons no Sistema Musical: Como já havíamos visto no artigo anterior sobre Teoria Musical para Iniciantes, conforme colocamos sinais de alteração nas notas naturais, mudamos suas freqüências para cima ou para baixo (para agudo ou pra grave). Por exemplo, quando colocamos um sustenido ( # ) na nota Sol, alteramos sua freqüência ascendentemente, em um SEMITOM, ou seja, a nota passa a se chamar Sol#, isso ocorrerá com outras notas também. Então, se colocamos um sustenido na nota Dó, a mesma se transforma em Dó#.
Dessa mesma maneira, se colocamos um BEMOL ( b ) na nota Sol, alteramos a sua freqüência em um SEMITOM descendente, ou seja, a nota passa a se chamar Solb – o que também ocorrerá com outras notas. Ao colocarmos um bemol na nota Ré, a mesma passa a ser um Réb.
Utilização dons Tons e Semitons no sistema musical
A utilização dos Tons e Semitons no sistema musical depende da distância existente entre as notas naturais. Isso significa que, nas notas em que o intervalo for de Tom, poderá existir um Acidente Musical. Já nos intervalos entre notas em que o intervalo for de Semitom, não poderá existir acidente musical.
Intervalos entre as notas:
Então teremos o seguinte:
Portanto, o espaço entre notas que possui um Tom é aquele que permite a colocação de um acidente musical (nota musical com bemol ou sustenido). O espaço que possui um Semitom não permitirá a colocação de outras notas entre as notas.
Vamos visualizar isso de outra forma, para ficar mais claro.
Intervalos de notas que terão acidentes:
Dó e Ré
Ré e Mi
Fá e Sol
Sol e Lá
Lá e Si
Intervalos de notas que não terão acidentes:
Mi e Fá
Si e Dó
Basicamente este seria o conceito básico dos Tons e Semitons no sistema musical.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Um pouquinho de Deus #5
MUITOS DE NÓS NÃO TEMOS ENTENDIMENTO DA PALAVRA E DIZEMOS
QUE DEUS ERA MAL
MATADOR ( VELHO TESTAMENTO)
Você já pensou se seguíssemos à risca todas as palavras bíblicas?
E, se o teu olho te escandalizar, arranca-o e atire para longe de ti; melhor é para ti entrares no reino de Deus com um só olho do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno (Mateus 5:29)
Fala sério...onde este homem estava com a cabeça quando nos manda arrancar o próprio olho??
Quer dizer que se eu olhar para algo que me conduz ao erro, devo arrancar meus próprios olhos??....
Seria a bíblia um livro de mandamentos terroristas???
Quando o texto diz, em outras traduções, que se o teu olho te faz pecar arranca-o e joga fora, não está te induzindo a pegar a faca da cozinha a furar seu próprio olho.
O texto quer nos influenciar a conduta de pureza, tirar o olho daquilo que é impuro, daquilo que nos leva a queda.
Outro dia ouvi meu Pastor dizer que se ele esta passando pela rua e ver uma mulher de biquíni (e isso não é raridade já que moramos numa cidade praiana), ele vira o rosto, se estiver vendo a tv e passar alguma mulher semi-nua, ele troca de canal. Tudo isso porque ele arranca os olhos daquilo que o escandaliza.
Cá entre nós, além da apologia que a mídia faz escancaradamente ao sexo, outras coisas também seduzem os olhos aquilo que o leva ao pecado.
Lembra de Eva no jardim do Éden??
E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos. (Gen. 3:6)
O resto da história você conhece, os seus olhos abriram a porta ao pecado e ela deixou entrar.
Vale lembrar de Davi que também vacilou ao se deixar conduzir pelo olhar.
E aconteceu que numa tarde Davi se levantou do seu leito, e andava passeando no terraço da casa real, e viu do terraço a uma mulher que se estava lavando; e era esta mulher mui formosa à vista. (2 Sam. 11:2)
Acredito que você também conheça essa história. A mulher era Bete-Seba casada com Urias e Davi não resistiu aos encantos da bela mulher e cometeu adultério.
As consequências destes atos você percebe ao decorrer da história.
Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. (1 João 2:15 e 16)
Vamos ressaltar que existe alguém que mandou bem ao ser tentado por algo atraente aos olhos....
Jesus!!
Lembra de quando ele foi levado ao deserto pra ser tentado??
O diabo lhe mostrou todos os reinos do mundo e lhe ofereceu todo o poder e glória.
E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o SENHOR teu Deus, e só a ele servirás. (Luc. 4:8)
Uhuuu.... é por isso e muito mais que Jesus é o nosso exemplo. Sem hesitar, ele arrancou os olhos daquilo que a essência era má!!
Aaaahh.. o restante do versículo em Mateus diz também que se a tua mão te faz pecar, arranque-a e jogue fora...
E agora você já sabe que não deve pegar o serrote a cortar a mão.
Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. (Tiago 4:7)
E agora...deu pra entender??
Não precisa ficar caolho, apenas desvie o olhar daquilo que te levará a perdição!!!
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Como Ler Partitura/Escrita Musical: Bemois, Sustenidos e Naturais
comumente encontrados nas partituras. Começaremos então com sustenidos
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Quando um sustenido é colocado em frente a uma nota, nós elevamos essa nota em um semi tom.
Conforme visto no diagrama acima, adicionando um sustenido antes do Sol, tornamos num G#. Você deve estar ciente de que uma nota com sustenido carrega o sustenido ao longo de todo compasso caso for a mesma nota, a menos que uma natural seja colocada antes da nota.
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G natural e G são as mesmas notas.
É importante você manter esse conceito em sua mente, pois agora vamos passar para os bemóis. Um bemol é exatamente o inverso de um sustenido, pois com ele nós descemos um semi tom. Assim como nos sustenidos, o bemol é carregado por durante todo o compasso a menos que uma natural seja especificada.
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Os acidentes bemóis e sustenidos também são usados nas fórmulas de compasso. Isto é, quando um ou outro é posicionado à direita de uma clave. Isto significa que em vez de ter uma nota em bemol ou sustenido nós teremos esses bemóis e sustenidos por durante todos os compassos. Durante neste período se houver um sinal de nota natural, então ela será natural, fora isso ela volta ser ou bemol ou sustenido em todos os compassos. O mesmo caso tenhamos um sinal de nota natural à direita da clave.
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Como você pode ver, a fórmula de compasso mostra um B bemol e um E bemol no primeiro compasso. A fórmula de compasso muda completamente no segundo compasso quando essas duas naturais são adicionadas na fórmula. Eles cancelam ambos os bemóis e sustenidos no compasso.
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sábado, 29 de setembro de 2012
' Curte aii..
Que o som que vem dos céus possa adentrar o seu coração, não como uma simples musica, mas como voz de Deus!!
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Um pouquinho de Deus #4
Eu vejo uma raça antiga de profetas decorrentes, falando com vozes de outra época; incendiadas com a chama do espirito de Deus, e enviados de diante do trono.
Qual a diferença entre distorção e overdrive?

Dependendo para quem você pergunta, você pode ter respostas ligeiramente diferentes para esta questão sobre a diferença entre distorção e overdrive. Eu acho difícil explicar em palavras a diferença dos dois. A melhor maneira para distinguir inicialmente a diferença no resultado do efeito desses dois pedais seria ouvindo-os. Abaixo, disponibilizo dois vídeos que demonstram um exemplo desses dois pedais:
Pedal de Distorção Boss-DS1
Pedal Overdrive – Ibanez Tube Screamer
O pedal de overdrive, para meus ouvidos, tem um som mais ôco, com menos sustain e produz um som mais “blues”. Há muitos tipos de pedais overdrive disponíveis, mas o que possui mais fama certamente é o Tube Screamer, fabricado pela Ibanez. Nos dias de hoje, há muitos fabricantes de Tube Screamers. Para citar um exemplo, Stevie Ray Vaughan utilizou bastante um pedal Tube Screamer durante sua carreira, e devido a grande influência deste guitarrista nas pessoas, você vê com muita frequência um pedal do tipo Tube Screamer na prancha de pedais dos guitarristas atuais.
A diferença de som entre os pedais de distorção e os pedais overdrive pode ser muito sútil. Eu percebi que consigo fazer um pedal de distorção soar como um pedal overdrive, diminuindo um pouco o ganho, enquanto ajusto o botão de tom (tone).Ajustar o tom do pedal de distorção para a direção oposta, por outro lado, cria um som de distorção de alto ganho na maioria dos pedais de distorção. Contudo, fazer um pedal overdrive soar como um pedal distortion é bem mais complicado. Eu conclui que eles soam melhor ajustando o ganho em um nível médio através de um amplificador com som limpo. Tente ouvir qualquer guitarrista de blues ou rock, como por exemplo uma música de Stevie Ray Vaughan, e perceberá que ele frequentemente liga seu Tube Screamer quando vai fazer um solo. O tom fica mais alto e muda de um som mais limpo para um som mais rico, sujo e granulado.
Como usar pedais de distorção e overdrive
Um pedal de ganho pode ser utilizado de vários modos. Você pode utilizá-lo em um ajuste médio de ganho em um amplificador com tom mais limpo para conseguir um bom som granulado para tocar ritmos na guitarra. Você pode usá-lo para dar um impulso (boost), com um ajuste de ganho baixo e o volume ajustado bem alto, em um amplificador com um som mais sujo. Isto irá fazer o sinal do pré-amplificador ficar um pouco mais “quente”, o que leva a um sustain aumentado e um tom mais encorpado. Talvez você já possua um amplificador com para distorção, mas se quiser deixá-lo mais “crocante” – plugue o pedal de distorção e você está fazendo rock! Experimente, tente várias combinações e perceberá que pode conseguir muitos resultados interessantes. Não há regras sobre como usar os pedais – desde que o som esteja bom, você está no caminho certo.
Utilizando os dois pedais juntos
Eis um ótimo truque que você pode ainda não ter tentado: tente utilizar dois pedais ao mesmo tempo. É uma maneira muito interessante de conseguir tons versáteis e muitos guitarristas fazem isso com frequência. Muitos guitarristas “lead” (guitarrista principal, que geralmente toca os solos) utilizam combinações de pedais para atingir bons efeitos na guitarra. Não há regras como eu já disse – tente combinar o pedal de distorção com o pedal de overdrive e veja o que consegue. Você pode por exemplo ajustar os dois com baixo ganho mas juntos eles terão um ganho maior no final. Ou, você pode ajustar um deles com uma quantia razoável de ganho e o outro com um pouco de distorção e talvez um aumento no volume. Isto é a combinação perfeita para tocar solos e leads.
Se você está pensando em adquirir um pedal de distorção ou um pedal de overdrive, mas não tem muita experiência com eles, eu recomendaria você ir em uma loja de instrumentos musicais bem equipada e pergunte ao vendedor pelos melhores pedais de ganho que ele tiver. Ligue eles em conjunto, faça os ajustes e veja que tons você tira deles. Esta é a melhor maneira de ver o tipo de som que você tira desses equipamentos.
E você, prefere pedal de distorção ou overdrive? Comente sobre quais pedais você mais gosta!
Entendendo o sistema CAGED
Se você se encontrasse numa ilha deserta, certamente gostaria de ter um mapa para saber onde pode encontrar água, abrigo e comida, certo? Mas e o que isso tem a ver com música? Vamos explicar o sistema CAGED, que basicamente é um mapa para você achar seu caminho através do braço do seu violão ou guitarra.
O que é o sistema CAGED ?
O sistema CAGED é muito útil para ajudar você a encontrar seu caminho através do instrumento. A idéia do sistema se baseia na relação entre acordes maiores comuns e as formas das escalas maiores. É também um método útil para visualizar os tons dos acordes através do braço do violão ou guitarra.

Se você consegue encontrar facilmente as notas na quinta e sexta corda, por exemplo, então você só precisa de um pouco de prática para encontrar qualquer tom de acorde maior na guitarra. Existem dois critérios que você precisa aprender:
1- O primeiro critério é que a ordem dos acordes sempre permanecerá na mesma sequência – C A G E D – começando em C. Logicamente, se você começar pelo G, deve seguir a sequência: G E D C A e assim por diante. É uma sequência infinita, de modo que após o D, ela se repete novamente. Para entender melhor, veja a figura abaixo:

Estude a figura acima e perceba como os 5 padrões dos acordes se sobrepoem entre si. Quando se acostumar a visualizar os acordes CAGED através do braço do instrumento, você conseguirá achar o tom dos acordes facilmente. Não se esqueça de que a ordem permanece a mesma, ou seja, o acorde G sempre irá se sobrepor no acorde E e assim por diante. Para facilitar, veja a sequência CAGED, iniciando de um outro acorde:

2- O sistema CAGED também nos ajuda a tocar as escalas maiores. Como você viu no exemplo acima, é relativamente fácil se acostumar a encontrar os tons dos acordes no braço da guitarra ou do violão, pois com ele você pode achar rapidamente as tônicas nas cordas do instrumento. Quando você aprender as posições das escalas maiores, isto se torna bastante conhecimento para memorizar. Fica ainda mais difícil quando você precisa pensar nas posições das escalas em 12 diferentes tônicas.
Combinar as escalas maiores com a sequência CAGED de acordes irá tornar essa tarefa muito mais fácil. Ao se acostumar com a relação entre os acordes e as escalas você começará a perceber que lembrar das posições dessas escalas e conseguir encontrá-las se torna uma tarefa bem mais fácil.
Estude os diagramas abaixo e pratique tocar esses acordes e escalas através do braço da guitarra e do violão. Pode parecer bastante trabalhoso de início, mas você verá que rapidamente se acostuma com essa sequência.
O sistema CAGED é uma ótima ferramenta para ajudar você a encontrar seu caminho no braço da guitarra. Pratique ele por algumas semanas e você não precisará mais parar para pensar ao tocar sua guitarra ou seu violão. Considero essa sequência um conhecimento básico para todos que estão aprendendo música. Pratique bastante o sistema CAGED e você certamente ficará feliz com os resultados!
Trabalhando demais e faltou tempo galera, mas tai mais um post pra vocês #avançarsempre!
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
#Convide!!
Convide-nos para louvar em sua igreja/evento:
Felipe: (31) 9483-1966
Solimar: (31) 9239-0953
3531-0884
Louvai ao SENHOR. Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento do seu poder.
Louvai-o pelos seus atos poderosos; louvai-o conforme a excelência da sua grandeza.Louvai-o com o som de trombeta; louvai-o com o saltério e a harpa.
Louvai-o com o tamborim e a dança, louvai-o com instrumentos de cordas e com órgãos.
Louvai-o com os címbalos sonoros; louvai-o com címbalos altissonantes.
Tudo quanto tem fôlego louve ao SENHOR. Louvai ao SENHOR
Salmos 150:1-6
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Como limpar o braço da guitarra ou violão

Por que limpar o braço da guitarra
Olhe para a saúde da sua guitarra, assim como você olharia para a sua saúde. É uma boa maneira de entender a importância de tomar certos cuidados, previnindo problemas futuros. É uma má idéia esperar o braço da sua guitarra estar sujo e danificado para então tentar reverter a situação.
Tomar cuidado da sua guitarra não irá apenas ajudar na sonoridade mas também ajudará você a tocar mais facilmente, bem como manterá o valor do seu instrumento. Além disso há a questão da vaidade: uma bela guitarra é algo que todos gostam de ver.
Há várias partes da guitarra que precisam de manutenção ocasionalmente, mas iremos nos focar na limpeza do braço da guitarra, que é um local constantemente alvo dos seus dedos, e estes podem trazer muita sujeira e suor (mesmo que você não veja).
O braço da guitarra precisa ser limpo com frequência. Como dito anteriormente, você possui bastante sujeira em suas mãos e também nos seus dedos, sem contar a oleosidade natural da pele e o suor que produzimos. Para completar a mistura, há também o pó do ambiente que irá grudar no braço facilmente depois desse tratamento.
Como limpar o braço da guitarra
Limpar o braço da guitarra é um processo simples, que não exige muito esforço. Primeiro, retire as cordas da guitarra, de modo a deixar o braço liberado para executar a limpeza.


2- Facas, réguas de aço e cartões de crédito: Sim, estes também podem ser usados, porém, eu não os recomendo. Neste caso, seja cuidadoso tanto com você mesmo, bem como com o braço da guitarra. Este caminho só deve ser seguido se realmente as outras formas não tiverem resolvido muito o problema de sujeira ou se você não tiver outra coisa melhor para usar na limpeza. Seja gentil com o instrumento ao limpar o braço da guitarra com estas ferramentas.

Ok, se tudo der certo, você deverá estar olhando para o braço da sua guitarra limpo. A última coisa que você deve fazer é aplicar um pouco de óleo no braço da sua guitarra. Este óleo irá ajudar na preservação do instrumento. Algumas pessoas recomendam óleo utilizado em móveis, enquanto outros recomendam óleo de limão. Alguns fabricantes de guitarra e acessórios para guitarra fabricam estes óleos e geralmente são a base de limão. Aplique uma pequena quantia de óleo em um pano macio e aplique-o gentilmente no braço da guitarra, algumas vezes durante o ano. Não exagere na aplicação para não deixar o braço da sua guitarra encharcado.
Espero que tenham gostado deste artigo sobre como limpar o braço da guitarra e até a próxima!
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Modos Gregos
Aprender a utilizar modos gregos é essencial para todo bom guitarrista. Os modos permitem você identificar as melhores formas para executar solos e improvisações em um determinado conjunto de acordes.
Modos de guitarra e violão podem ser vistos como escalas por si só, pois as notas em cada modo são separadas por um determinado padrão de intervalo, entretanto, eles não existiriam por si só, pois são parte de uma escala. Então, é justo dizer que todos os modos são escalas mas nem todas as escalas são modos.
Vamos dar uma olhada no sistema modal mais utilizado na guitarra: os 7 modos da escala maior. É relativamente simples: cada modo começa à partir de uma nota diferente da escala maior, então, cada um dos 7 modos é derivado da escala maior. Eles podem parecer ter pouca diferença entre si, porém, quando ouvi-los poderá notar que essa pequena diferença de notas nos modos irá criar uma atmosfera distinta e um “humor” diferente, digamos assim, para a sua música.
Os modos foram batizados pelos Gregos antigos, mas a ordem atribuída a cada escala foi posteriormente alterada pela Igreja. Por essa razão, é comum nos referirmos aos modos como Modos Gregos.
Modos Gregos: Jônio
O modo Jônio é o primeiro modo, sendo um outro nome para a escala maior. Os intervalos do modo Jônio são:
1 T 2 T 3 ST 4 T 5 T 6 T 7 ST 8(1)
Descrição: Esta escala é usada como escala base por onde outros modos e escalas se originam.
Qualidade: Feliz, Alegre
Estilos Musicais: Rock, Country, Jazz, Fusion
Acordes: Acordes Maiores
Intervalos: T-T-ST-T-T-T-ST
Qualidade: Feliz, Alegre
Estilos Musicais: Rock, Country, Jazz, Fusion
Acordes: Acordes Maiores
Intervalos: T-T-ST-T-T-T-ST
O modo Jônio parece com isso, se tomar como tônica a corda E mais grossa. Lembre-se de que é uma escala móvel, então você pode usar essa forma em todo o braço da guitarra. O exemplo abaixo está na tônica de G.

Como pode ver, o modo Jônio modo consiste de notas maiores, entretanto, pode ser usado para tocar acordes maiores, que são compostos do 1º, 3º e 5º graus. Perceba que você terá o acorde de G maior se usar esses graus.
As notas de 2º e 6º graus são extensões de acordes maiores. Perceba que se você usar as notas de 1º, 2º, 3º, 5º e 6º graus, você obtêm a escala pentatônica maior.
Usar o 4º grau pode soar um pouco uníssono das outras notas, mas se você usá-lo como um tom de passagem (ponte) em arpejos, por exemplo, eles irão soar muito bem.
Se você adicionar uma nota de 7º grau, poderá usar o modo Jônio com acordes maiores com sétima também.
Modos Gregos: Dórico
O modo dórico forma-se estabelecendo como tônica a segunda nota da escala maior (modo jônio). O modo Dórico funciona bem com acordes menores, pois possui 2 notas bemóis. Os intervalos do modo Dórico são:
1 T 2 ST b3 T 4 T 5 T 6 ST b7 T 8(1)
Descrição: Este é a escala maior com a 3ª e 7ª notas bemóis
Qualidade: Jazzístico, Sofisticado, Espirituoso
Estilos Musicais: Jazz, Fusion, Blues, e Rock
Acordes: Menor, Menor com 7ª, Menor com 9ª
Intervalos: T-ST-T-T-T-ST-T
Qualidade: Jazzístico, Sofisticado, Espirituoso
Estilos Musicais: Jazz, Fusion, Blues, e Rock
Acordes: Menor, Menor com 7ª, Menor com 9ª
Intervalos: T-ST-T-T-T-ST-T

Como pode ver, o modo Dórico usa 2 notas bemóis, uma 3ª bemol e uma 7ª bemol. A 3ª menor (3ª bemol) concede ao modo Dórico um temperamento de escala menor.
O uso da 3ª bemol com a 6ª maior naturalmente concede à esse modo um toque jazzístico (músicos de jazz com frequência usam a 6ª nota maior com escalas menores), tente você mesmo!
Você pode tocar bons arpejos que soam como menores se integrar o resto das notas também. Tente usar a 6ª nota como tom de passagem.
Modos Gregos: Frígio
O modo Frígio começa do terceiro intervalo da escala maior, por esta razão é o terceiro modo. Os intervalos do modo Frígio são os seguintes:
1 ST b2 T b3 T 4 T 5 ST b6 T b7 T 8(1)
Descrição: Este é a escala maior com a 2ª, 3ª, 6ª e 7ª notas bemóis.
Qualidade: Música espanhola, Flamenco
Estilos Musicais: Flamenco, Fusion, Speed Metal
Acordes: Menor, Menor com 7ª
Intervalos: ST-T-T-T-ST-T-T
Qualidade: Música espanhola, Flamenco
Estilos Musicais: Flamenco, Fusion, Speed Metal
Acordes: Menor, Menor com 7ª
Intervalos: ST-T-T-T-ST-T-T

Você irá perceber que esse modo possui os graus de 3ª e 7ª menor também, portanto, irá se encaixar melhor em acordes menores, especialmente acordes com sétima.
A fato realmente interessante sobre esse modo é a nota menor de 2º grau. Isto confere ao Frígio um toque exótico, comumente associado as músicas espanholas e árabes. Tente você mesmo: faça arpejos nessa escala com ênfase no 2º grau, mas sem exagerar, pois o 2º grau deve ser apenas uma nota de passagem, devendo ser retomado um tom normal após tocá-lo. Tente também remover juntamente o 3º menor, conferindo assim grande ênfase na 2º bemol.
Modos Gregos: Lídio
O modo Lídio começa na quarta nota da escala maior, por isso é o quarto modo. Os intervalos do Lídio são:
1 T 2 T 3 T #4 ST 5 T 6 T 7 ST 8(1)
Descrição: Este é a escala maior com a 4ª nota sustenida
Qualidade: Aéreo, Hipnotizante
Estilos Musicais: Jazz, Fusion, Rock, Country
Acordes: Maior, Maior com 7ª, Maior com 9ª, 11ª Sustenida
Intervalos: T-T-T-ST-T-T-ST
Qualidade: Aéreo, Hipnotizante
Estilos Musicais: Jazz, Fusion, Rock, Country
Acordes: Maior, Maior com 7ª, Maior com 9ª, 11ª Sustenida
Intervalos: T-T-T-ST-T-T-ST

Você irá perceber que a única diferença da escala maior é a nota de 4º grau sustenida. Entretanto, isso faz toda diferença, criando uma atmosfera realmente hipnotizante. Como não há notas 3ª e 5ª bemóis nessa escala, sabemos que ela pode ser usada para tocar acordes maiores e extensões.
Vamos começar mapeando o padrão de escalas de guitarra “encaixado” no braço da guitarra para o modo Lídio. Este padrão abrange apenas 4 trastes e é bastante simples para dedilhar, com apenas um dedo por traste…
Modos Gregos: Mixolídio
O modo Mixolídio começa na nota de 5º grau da escala maior, e é o quinto modo. Os intervalos do Mixolídio são:
1 T 2 T 3 ST 4 T 5 T 6 ST b7 T 8(1)
Descrição: Este é a escala maior com uma 7ª bemol
Qualidade: Bluesístico
Estilos Musicais: Blues, Country, Rockabilly e Rock
Acordes: Acordes Dominantes
Intervalos: T-T-ST-T-T-ST-T
Qualidade: Bluesístico
Estilos Musicais: Blues, Country, Rockabilly e Rock
Acordes: Acordes Dominantes
Intervalos: T-T-ST-T-T-ST-T

Esta escala é diferente da escala maior onde possui um grau de 7ª bemol, também chamado de sétima dominante. Esta mudança confere ao modo Mixolídio um estilo bluestístico e country. Pode parecer uma pequena mudança, mas ela realmente confere uma atmosfera diferente. Isso significa também que você não conseguirá tocar acordas maiores com sétima, somente acordes de sétima dominante nessa escala.
Modos Gregos: Eólio
O modo Eólio começa na 6ª nota da escala maior, sendo então o sexto modo. O modo Eólio é conhecido normalmente como a escala menor natural, sendo a base das escalas menores harmônica e melódica. Os intervalos do modo Eólio são:
1 T 2 ST b3 T 4 T 5 ST b6 T b7 T 8(1)
Descrição: Este é a escala maior com as notas 3ª , 6ª e 7ª bemóis
Qualidade: Triste, Lamentável
Estilos Musicais: Pop, Blues, Rock, Heavy Metal, Country, Fusion
Acordes: Acordes Menores
Intervalos: T-ST-T-T-ST-T-T
Qualidade: Triste, Lamentável
Estilos Musicais: Pop, Blues, Rock, Heavy Metal, Country, Fusion
Acordes: Acordes Menores
Intervalos: T-ST-T-T-ST-T-T

A 3ª bemol torna-o um modo menor, sendo compatível com acordes menores. A nota de 7º grau bemol é um tom natural (assim como nos outros modos menores).
A 6ª menor deve ser usada como nota de passagem, pois cria uma atmosfera com tensão (esse modo com 6ª menor é usado com frequência em filmes de terror). Tente você mesmo: faça arpejos nessa escala e adicione a 6ª bemol aqui e ali como nota de passagem, normalizando para notas mais estáveis (1,3,5,7).
Modos Gregos: Lócrio
Lócrio é o 7º modo, e começa à partir da 7ª nota da escala maior. Os intervalos do modo Lócrio são:
1 ST b2 T b3 T 4 ST b5 T b6 T b7 T 8(1)
Descrição: Este é a escala maior com 2ª, 3ª, 5ª, 6ª e 7ª notas bemóis
Qualidade: Sinistro
Estilos Musicais: Jazz, Fusion
Acordes: Diminutos, Sétima Menor com Quinta Bemol
Intervalos: ST-T-T-ST-T-T-T
Qualidade: Sinistro
Estilos Musicais: Jazz, Fusion
Acordes: Diminutos, Sétima Menor com Quinta Bemol
Intervalos: ST-T-T-ST-T-T-T

Como pode ver, o Lócrio é um modo menor por causa da nota de 3º grau bemol, o que significa que irá servir bem para acordes menores, e também para acordes menores com quinta diminuta.
Tente fazer arpejos nessa escala, você notará uma atmosfera tensa, sombria e sinistra. A maioria dos músicos resolve-a com um modo menos tenso na mesma tônica, depois de tocar o Lócrio. Tente tocar Lócrio e então resolva para Jônio (escala maior) namesmatônica, você verá que irá soar bem natural.
Modos Gregos: Resumo
Os modos gregos podem parecer um bicho de sete cabeças (essa definição encaixa bem para os 7 modos não?), mas são simples. Para aqueles com pouca paciência para ler tudo ou que estão viajando longe ainda nesse assunto, resumimos cada modo abaixo, de forma a tornar mais simples o entendimento dos modos gregos.
1o grau: Jônio T 2 3 4 5 6 7+
É a escala maior
É a escala maior
2o grau: Dórico T 2 3b 4 5 6 7b
É a escala menor com 6a maior.
É a escala menor com 6a maior.
3o grau: Frígio T 2b 3b 4 5 6b 7b
É a escala menor com 2a bemol. Muito usada em flamenco.
É a escala menor com 2a bemol. Muito usada em flamenco.
4o grau: Lídio T 2 3 4+ 5 6 7+
É a escala maior com a 4a aumentada.
É a escala maior com a 4a aumentada.
5o grau: Mixolídio T 2 3 4 5 6 7b
É a escala maior com 7a menor. Típica escala de blues.
É a escala maior com 7a menor. Típica escala de blues.
6o grau: Eólio T 2 3 4 5 6b 7b
É a escala menor.
É a escala menor.
7o grau: Lócrio T 2b 3b 4 5b 6b 7b
Este é o grau mais exótico. Ele é ideal para ser utilizado em improvisos em acordes semidiminutos, por possuir 5b e 7b. Repare que ele não tem 7a diminuta, por isso, quando for um acorde diminuto com sétima diminuta esse modo não pode ser utilizado.
Este é o grau mais exótico. Ele é ideal para ser utilizado em improvisos em acordes semidiminutos, por possuir 5b e 7b. Repare que ele não tem 7a diminuta, por isso, quando for um acorde diminuto com sétima diminuta esse modo não pode ser utilizado.
Modos Gregos: Conclusão
Depois de ler tudo que foi dito acima, você deve estar mais familiarizado com os 7 modos da escala maior:
- Jônio
- Dórico
- Frígio
- Lídio
- Mixolídio
- Eólio
- Lócrio
Sabemos que cada modo se inicia à partir de uma nota específica da escala maior, o que significa que todos esses modos estão conectados. Lembra-se da escala maior e de como ela fica quando você espalha todas as suas notas pelo braço do instrumento? Veja novamente abaixo (escala C maior) e perceba as notas na corda E grossa como os modos que acabamos de aprender, bem como os padrões acima das tônicas dos modos:

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